O Mundo como Está

O Mundo como Está PDF

Autor:

Voltaire

Ansichten:

516

Sprache:

Portugiesisch

Bewertung:

0

Abteilung:

Literatur

Seitenzahl:

21

Abschnitt:

Kurzgeschichten

Größe der Datei:

330723 MB

Buchqualität :

Exzellent

ein Buch herunterladen:

36

Benachrichtigung

Da die Website aktualisiert wird, wird der Download vorübergehend gestoppt, bis die Aktualisierung abgeschlossen ist [email protected]

François-Marie Arouet (21. November 1694 – 30. Mai 1778) war ein französischer Schriftsteller, Historiker und Philosoph der Aufklärung. Bekannt unter seinem Pseudonym Voltaire, war er berühmt für seinen Witz und seine Kritik am Christentum – insbesondere an der römisch-katholischen Kirche – und an der Sklaverei. Voltaire war ein Verfechter der Meinungsfreiheit, der Religionsfreiheit und der Trennung von Kirche und Staat.

Voltaire war ein vielseitiger und produktiver Schriftsteller, der Werke in fast jeder literarischen Form produzierte, darunter Theaterstücke, Gedichte, Romane, Essays, Geschichten und wissenschaftliche Darstellungen. Er schrieb mehr als 20.000 Briefe und 2.000 Bücher und Broschüren. Voltaire war einer der ersten Autoren, der international bekannt und kommerziell erfolgreich wurde. Er war ein ausgesprochener Verfechter der bürgerlichen Freiheiten und war ständig von den strengen Zensurgesetzen der katholischen französischen Monarchie bedroht. Seine Polemik verspottete Intoleranz, religiöse Dogmen und die französischen Institutionen seiner Zeit auf vernichtende Weise. Sein bekanntestes Werk und Opus Magnum, Candide, ist eine Novelle, die viele Ereignisse, Denker und Philosophien seiner Zeit kommentiert, kritisiert und lächerlich macht.

Beschreibung des Buches

O Mundo como Está pdf von Voltaire

Em “O mundo como está” temos o mesmo Voltaire irônico e crítico em relação aos costumes de sua época. Contudo, não é o sarcástico de outras obras. Foi escrito na fase em que ainda lhe restava certo otimismo e algum sorriso. Babuc foi encarregado, pelas divindades, representadas por Ituriel, de observar pessoalmente Persépolis e apresentar um relatório para que os deuses decidissem ou não pela destruição da cidade que julgavam irremediavelmente contaminada. Em suas observações demonstra que não é possível distinguir entre defeitos e virtudes como entidades estanques e opostas, noção já existente há milênios e recuperada por Hegel e Marx, muito mais tarde, sob o rótulo de “unidade dos contrários” Após verificar a destruição e morticínio gerados por uma guerra arrasadora Babuc percebe a ingenuidade e ignorância dos soldados que participavam da batalha, inclusive do capitão: Depois de dar um pequeno presente ao soldado, Babuc entrou no acampamento. Em breve travou conhecimento com o capitão e perguntou-lhe o motivo da guerra. — Como quer que eu saiba? – respondeu o capitão. – E que me importa esse belo motivo? Moro a duzentas léguas de Persépolis; ouço dizer que foi declarada guerra; abandono em seguida a família, e vou procurar, segundo nosso costume, a fortuna ou a morte, visto que nada tenho que fazer. Do lado contrário da contenda, reforçou sua visão de que nenhum dos lados poderia ser reponsabilizado pelo mal que tinha duas faces: Absorto nesses pensamentos, passou ao acampamento dos indianos. Foi ali tão bem acolhido como no dos persas, conforme lhe fora predito; mas viu os mesmos excessos que o haviam transido de horror. “Oh! oh! – exclamou consigo – se o anjo Ituriel quer exterminar os persas, também o anjo das Índias tem de exterminar os indianos”. Informando-se em seguida, mais detalhadamente, do que se passara em ambos os exércitos, soube de atos de desprendimento, de grandeza de alma, de humanidade, que o espantaram e comoveram. “Inexplicáveis humanos – exclamou, – como podeis reunir tanta baixeza e grandeza, tantas virtudes e crimes?” Até mesmo o negociante desonesto mostrou a Babuc outra perspectiva de suas práticas, aliás muito semelhante à defendida pelos neo-liberais de nossos dias: — Não há nesta cidade nenhum negociante mais ou menos conhecido – respondeu-lhe o outro – que não viesse devolver-lhe a bolsa; mas muito o enganaram, dizendo-lhe que eu lhe vendera artigos quatro vezes mais caro do que valiam: vendi-os por dez vezes mais. E tanto isto é verdade que, se daqui a um mês o senhor quiser revendê-los, não obterá nem essa décima parte. Mas nada mais justo: é a fantasia dos homens que dá preço a essas coisas frívolas; é essa fantasia que faz viver cem operários que eu emprego, é ela que me dá uma bela casa, um carro cômodo, cavalos, é ela que anima a indústria, que mantém o gosto, a circulação e a abundância. Às nações vizinhas vendo eu essas bagatelas muito mais caro que ao senhor, e assim sou útil ao império.

Buchrezension

0

out of

5 stars

0

0

0

0

0

Book Quotes

Top rated
Latest
Quote
there are not any quotes

there are not any quotes

Mehr Bücher Voltaire

O filósofo ignorante
O filósofo ignorante
Philosophie
601
Portuguese
Voltaire
O filósofo ignorante pdf von Voltaire
Zadig ou o destino
Zadig ou o destino
Literarische Romane
721
Portuguese
Voltaire
Zadig ou o destino pdf von Voltaire
Contos e Novelas
Contos e Novelas
Philosophische Fiktion
689
Portuguese
Voltaire
Contos e Novelas pdf von Voltaire
Tratado sobre a Tolerancia
Tratado sobre a Tolerancia
Historische Romane
551
Portuguese
Voltaire
Tratado sobre a Tolerancia pdf von Voltaire

Mehr Bücher Kurzgeschichten

Vida querida
Vida querida
1294
Portuguese
Alice Munro
Vida querida pdf von Alice Munro
Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento
Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento
710
Portuguese
Alice Munro
Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento pdf von Alice Munro
A vista de Castle Rock
A vista de Castle Rock
1012
Portuguese
Alice Munro
A vista de Castle Rock pdf von Alice Munro
Falsos segredos
Falsos segredos
753
Portuguese
Alice Munro
Falsos segredos pdf von Alice Munro

Add Comment

Authentication required

You must log in to post a comment.

Log in
There are no comments yet.