Últimas palavras pdf

È un autore, editorialista, saggista, oratore, critico letterario e religioso, critico sociale e giornalista britannico-americano. Hitchens è stato autore, co-autore, editore o co-editore di oltre 30 libri, comprese cinque raccolte di saggi politici, culturali e letterari. La sua retorica polemica lo ha reso un argomento centrale del discorso pubblico, risultando in lui una figura intellettuale e controversa. Ha contribuito a New Statesman, The Nation, The Weekly Standard, The Atlantic, London Review of Books, The Times Literary Supplement, Slate, Free Inquiry e Vanity Fair. Descrivendosi come un socialista democratico, marxista e anti-totalitario, ha rotto con la sinistra politica dopo averla descritta come la "reazione tiepida" della sinistra occidentale al dibattito su The Satanic Verses, seguita dall'abbraccio della sinistra di Bill Clinton e del movimento anti-NATO bellico in Bosnia ed Erzegovina negli anni '90 del secolo scorso. Il suo sostegno alla guerra in Iraq lo separò ulteriormente. I suoi scritti includevano critiche a personaggi pubblici come Bill Clinton, Henry Kissinger, Madre Teresa e Diana, Principessa del Galles. Era il fratello maggiore del giornalista e scrittore conservatore Peter Hitchens. Ha anche chiesto la separazione tra Chiesa e Stato. In quanto critico della divinità, considera le nozioni di divinità o potere superiore come credenze universalistiche che limitano la libertà individuale. Ha sostenuto la libertà di espressione e la scoperta scientifica e che ha la meglio sulla religione come codice di condotta morale per la civiltà umana. La sua famosa affermazione, "Ciò che può essere affermato senza prove può essere negato senza prove" divenne noto come Codice Hitchens.

Últimas palavras pdf da Christopher Hitchens

Em 2010, o jornalista e polemista britanico Christopher Hitchens foi obrigado a interromper subitamente a turne de lancamento de seu livro de memorias Hitch-22. O diagnostico de um cancer em estado avancado determinava, entao, uma guinada radical em sua vida. O intelectual bon vivant movido a nicotina e a alcool cedeu espaco a um estoico paciente em busca de cura um empreitada frequentemente ardua e desencorajadora, mas que foi encarada com destemor por Hitchens ate o fim, em dezembro de 2011.

Por meio da coluna que assinou por anos na revista Vanity Fair, Hitchens nao so assumiu a doenca publicamente como passou a descrever a gradual deterioracao da propria saude decorrente do tratamento por quimioterapia sem um pingo de sentimentalismo, mas com a contundencia e o humor caracteristicos de seu estilo. A coletanea desses artigos, bem como anotacoes esparsas deixadas pelo autor, compoe Ultimas palavras, titulo postumo que chega ao Brasil no mesmo mes do lancamento mundial.

Em Ultimas palavras, Hitchens, um dos grandes nomes do ateismo moderno, ironiza detratores que associam o cancer a uma vinganca divina, questiona o efeito pratico das oracoes e revolta-se com a presenca de crucifixos nos quartos de hospitais religiosos mas se mostra grato pelas manifestacoes de solidariedade recebidas de pessoas das mais diversas crencas. Observador arguto do comportamento humano, reflete sobre como as pessoas tratam vitimas do cancer e arrisca sarcasticas dicas de etiqueta para esses casos. Defensor da ciencia e da razao, comenta os avancos da medicina com admiracao e uma ponta de esperanca, enquanto critica o modus operandi das instituicoes e profissionais de saude.

Ao escrever sobre si mesmo diante da expectativa da morte, Hitchens revela admiravel desprendimento. Sem autopiedade, e com a mesma honestidade com que detalha sua decrepitude fisica, poe em xeque antigas conviccoes (como o enunciado nietzscheano o que nao me mata me fortalece